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Há hoje um sorriso aqui,Em alguma instância da minha vida.Onde não existem flores,Nem bombons, nem beijos...Onde não haja dores.Há um sorriso liberto,Sincero e gostoso,Há vontade de vida.Desvarrida,Desvirada,Desvairada.Sem amor de você e eu.Só de amor de mim pros outros.Porque eu sorrio,Sorrio verdadeiro e irônico,Por isso um dia eu te escrveria,Eu te escreveria um blues maroto:"Você me travou pro amor meu bem.Eu posso estar só, eu posso estar com mais de cem...Eu não te amo, mas acho que não vou mais amar ninguém."
"Essa carência de querênciaMe faz querer um quê que não era querido.Chega perto e faz um aconchego,Dá um 'chêro ligêro'Que eu quero.Nem que fique só o chêro no cabelo,Que quando a gente lava vai embora.Vai embora porque não pode 'ficá'...Fica só por enquanto um dedinho de caríciaQue não vai 'voltá'...Mas que não importa se volta,Porque não era nada que eu queria 'achá'...A gente às 'vez' acha o que não procura e não tem que se 'perguntá',Hoje, eu vô durmi com teu cafuné reverberando como ondas de cabelo bagunçado...E amanhã que venha 'ôtro dia devagarinho'Sem necessidade de esperá...Eita carinho bom!"*Título extraído de: Interlúdio Para Um Bar de Beira de Estrada Por 33 Anos Fora do Mapa (Dance Of Day).